Vítor da Trindade e Carlos Caçapava - Rio Тексты

Rio meu de muito tempo
Já muito o tenho sofrido
E muito o tenho gozado
Nunca me banhei no Copacabana
Nunca fui ao Corcovado
Nunca fui ao Pão de Açúcar
Por tudo quanto é sagrado
As mulatas do Catete
Meio escravas meio senhoras
Não dão bola para mim
Das favelas sem beleza saem sambas bem bonitos
Das favelas miseráveis
Sai uma beleza de samba
Dormi no albergue noturno
Sonhei com a amada distante
Fui preso incomunicável
Na rua da Relação
Na Lapa nunca fiz ponto
Não fiz ponto no Leblon
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