Viver para ver
sempre a esperar
Vagar por ermos de
um mesmo lugar em vão
Ficar a fitar
navios de papel
Sonhar, amar
sem ter que entender
os medos e anseios
na escolha de ser ou não
Tentar encontrar
o que eu perdi aqui
Numa esquina qualquer
Se eu pudesse ao menos
me esquivar de ser ou estar
Sem nunca mais trocar o início e o fim
E poder ficar a sós
Para ver o mundo
num quadro de marfim
Viver sem ter
o que enxergar
Andar sem eira nem
beira de lá pra cá
Deixar por dizer
os comos e porquês
Sonhar, amar
sem ter que entender
os medos e anseios
na escolha de ser ou não
Tentar encontrar
navios de papel
Numa esquina qualquer
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