A luz cresceu,
Devorando a Noite,
Adentrando teu Ser...
Meus olhos curvos em despedida,
A fronte nua do luzir se repele,
O noturno fala a língua dos ébrios,
O diurno a dos lúcidos,
E o entardecer é mudo.
As pernas do ocaso,
dançam sem rumo,
Suas entranhas sem donos,
E seu ventre infinito,
O dia é a meretriz de todos,