Sou a natureza
Muito maltratada do banhado ao morro
Que vim pra cidade em busca de socorro
Tentando mudar a ação de voces...
Espero que parem
De me agredir tão covardemente
A dor que sinto cada humano sente
Quando seca ou chuvas surgem outra vez.
Até os animais
Que fazem parte da nossa existência
Os vejo abatidos com muita frequência
Sem necessidade só por judiação...
Que será de nós
Sob os pés do homem tão irracional
Selvagem além do próprio animal
Quando deveria nos dar proteção.
Com desmatamentos
Lindos rios ficam tão desordenados
Acabam em nada, todos entulhados
Morrendo aos poucos pela erosão...
Quando acordarem
Verão o desastre através do prejuizo
E também não foi por falta de aviso
Que estão a caminho da destruição.