Vindo do nordeste brasileiro
Caminho aberto por antônio conselheiro
Revolta gritada por um berimbau
Cultura regada a carne-de-sol
A história é citada e deixa as provas
Caatinga que cresce diante das trovas
O santo que baixa e marca o chão
Protege a água d o sub-solo do sertão
Que a seca devastou
Reggae e maracatu
Reggae é maracá
O anúncio do surdo conduz a raíz
A espada fardada de um dogma quis
A paz do calango, a força da terra
O brinde embriaga e celka a guerra
Do amargo suor que adoça o quilombo
Não seca a boca encoberta o rombo
Patas de caranguejo com sangue humano
Coronéis que escravizam, perdoa o engano
Vem, vem
Que eu vou mostrar pra vocês
Samba com maculelê
Como atacar com o cipó
Cabrobró!
Lampião já me dizia
Ferro, fogo e água fria
Pra atormentar!