Anoitece na cidade
Iniciando minha rotina
Encontro o que procuro
Em uma ou outra esquina
Wisk num copo grande
Gelo e adrenalina
Enquanto a lua sobe
Meio que na surdina
Eu vou
Vivendo a noite vadia
Mais que vida desregrada
Pensaria um puritano
Que nunca conhecerá
O poder de um 12 anos
Sei que é isso que eu quero
Salvo ledo engano
Sobrevoando a madrugada
Sem rumo e sem planos
Eu vou
Vivendo a noite vadia
Por lugares obscuros
De cantos enfumaçados
Flertes inconsequentes
Com riscos compartilhados
Sobre as paredes
Desenhos rabiscados
Poesia e palavrões
Escritos por embriagados
Eu vou
Vivendo a noite vadia
Já vem nascendo o sol
Encerrando o meu dia
Sei que não era santa
Aquela minha companhia
Meu estilo de vida
Prima pela boemia
Se pudesse escolher
Eu juro que não trocaria