Livre como um pássaro, eu descubro o meu espaço.
Saio da sala fria, pra começar uma nova vida.
Eu subi as escadas, queria encontrar uma saída.
Mas, o que lá havia escrito, há muito tempo eu já sabia.
São muitas as portas, são poucas as abertas.
Ando pela calçada, molho o meu pé numa poça d'água.
Enquanto aqui é claro o outro lado está escuro.
Somos todos um só e o que somos é um absurdo.
Peixes fora d'água, tentando respirar.
Algumas pessoas procurando o seu lugar.
Alguma coisa qualquer, sempre estamos procurando.
Não há nenhum sentido, o tempo está passando.
Refrão