Vai fazer um ano mais ou meno, moreninha que eu te conheci,
para mim foi um grande desgosto, quando lá do meu bairro eu saí.
Tanto tempo que eu não lhe vejo, dos agrado que eu arrecebi,
agora eu vivo abandonado, esperança que tinha agora já perdi.
Eu entrei lá no salão de dentro, a feição mais bonita que eu vi,
foi de uma morena trigueira, que não era famia daqui.
Eu cantei um versinho pra ela, ela fez um arzinho de ri,
ela me acompanhava na sala com os óio ligeiro que nem lambari.
Eu achei a morena elegante, só por ela sabê se vesti,
enfeitada de botão de vidro, um vestinho azur cor de anir.
A morena ganhava das flor, florecida no mês de abril,
parecia um céu estrelado, quando resplandece por todo o Brasil.
Eu queria ser um cravo-chita, pra morá lá no seu jardim,
pra sentá pertinho da roseira, quando a rosa deixasse de mim.
Só pra ver essa moreninha, veja só a distância que eu vim,
o amor é para quem tem sorte, começa pequeno depois não tem fim