Eu sofro de juventude
Essa coisa maldita,
Que quando tá quase pronta
Desmorona e se frita.
Negar a boca do pai
Para eu mesmo descobrir
Desesperar-me de medo
Perante cada segredo.
O meu pai, o diretor
E o doutor juiz,
Juiz, juiz
Me jogaram neste poço
E onde eu ouço
Ouço ouço ouço
Em doçuras e torturas
Em pleno gozo
Gozo
O urubu que no seu pouso
Me prepara e me separa
Do caroço
Osso osso osso
E me veste
Com a peste
Para a festa do colosso
Do colosso, do colosso, ô, ô.
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