Sou arlequina do guetto
Não me rendo ao preconceito
Tenho atitude de sobra
E voz pra representar
Enfrento a hipocrisia
As claras, a luz do dia
Em meio a toda censura
Que tenta me amordaçar
Eu vou vivendo essa luta
Vou batalhar nessa guerra
Do meu cabelo e minha pele
Eu sempre vou me orgulhar
Entorpeci a inveja
Fiz a minha trajetória
Pra que os meus inimigos
Vejam a minha vitória
Com fé em Deus eu vou
Com a cabeça erguida
Não tenho medo de nada
Cicatrizei as feridas
Eu nunca vou me render
Ao preconceito de quem
Não sabe e não conhece
A minha história de vida
Não marco toca
Uns dizem que sou louca
Os que me atiram pedras
Não vão me intimidar
Faço que quero
Quem bater frente encaro
Enquanto faço os meus corre
Deixa o zé povinho falar
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