Desse mundo louco levei
De tudo um pouco e voltei
Como é danada a saudade
É palavra que não tem tradução
Nem dimensão
Quero de novo a alegria
De minha gente, da minha arte
E tudo que sonhei um dia
Reencontrar a felicidade
Com a estrela guia
Sentir o chão tremer, pulsar, no baque solto do tambor
Ritmo correr na veia, colocar os pés na areia
Também sou Pernambuco, casa forte
Com a força de um leão do norte
Herdei o toque Vitalino
Em formas e cores, emoldurei o destino
Peregrino, sanfoneiro, sagrado e profano
Caminhei entre as lendas do mar ao sertão
Sob a lua cheia, pulei fogueira
Lembrei de um tempo tão feliz
E hoje quero ver a Mocidade
Reerguer minha bandeira, replantar minha raiz
Vem forrozear no ziriguidum
Pernambucópolis vai ser assim
É festa do espaço sideral
Bye bye Brasil, beijim, beijim