Deixe, que eu mando levar
Mando um carrinho de linha, morena
Agulha pra costurar
Vê se costura pra mim
Uma camisa de linho
Bote meu nome no bolso
E capriche fazendo o colarinho
Só vou usar no domingo
Porque senão perde a graça
Vamos tirar um retrato, morena
No lambe-lambe da praça
Vê se me faz um vestido
Azul do céu, com bainha
Como se fosse pastora
Que dança no terno da lapinha
Bota uma flor no cabelo
Mas não precisa perfume
Ou você quer me matar, morena
De paixão e ciúme