Certo dia aquela cidade
Virou reportagem que causou espanto
Um bandido armado até os dentes
Invadiu de repente a agência de um banco
Ele fez de refém o gerente
E também os clientes que ali se encontravam
Mandou que todos se deitassem
Se alguém contrariasse deitava na bala
A policia então foi acionada
Pra essa jornada muito perigosa
Comandante era um jovem tenente
Durão e valente e de pouca prosa
O Tenente reuniu seus homens
E junto com eles uma policial
Pra essa atiradora de leite
O erro não existe o disparo é fatal
De imediato o banco foi cercado
E todos os soldados já de prontidão
Ordenou que ela posicionasse
Que só atirar se fosse precisão
Enquanto o bandido agitava
Ela posicionava com tranquilidade
Com a arma, firma na mão
Atirar é questão de necessidade
Do lado de fora do banco
Muita gente em pranto com a situação
Enquanto o tempo passava
A coisa complicava aumentando a tensão
Um disparo e um grito se ouviu
O assaltando caiu sem vida no chão
De repente uma correria
Os reféns saiam em meio a confusão
O Tenente parabenizou
A policial apertando a sua mão
Foi alivio pra cidade inteira
E o bandido topeira acabou num caixão
Os reféns saíram ilesos
Tremendo de medo, mas porém a salvos
O Tenente disse a policial
O tiro foi fatal bem no meio do alvo
Ela disse eu dispenso elogio
E um sorriso frio e a tristeza no olhar
A ação foi bem sucedida
Porém a ferida em mim vai ficar
A missão foi cumprida eu bem sei
Porem o tiro que dei varou meu coração
Eu fiz tudo em nome da lei
E o ladrão que matei é meu próprio irmão