De manhã cedo, arranca a isca e se prepara,
Rema que rema e dê-lhe remo sem parar.
Passa um dia, passa outro e ainda é pouco,
Fica doido, fica louco quando a linha quer correr.
Quando à noitinha, de ronda, no acampamento,
Tendo por quincha as estrelas e o chapéu,
Ele compara a lua que se destapa,
Com uma piava cor de prata que fugisse para o céu.
(O pescador se vai, se vai,
Remando a chalana no Rio Uruguai...) Bis
No outro dia, vem de volta do pesqueiro,
Rema que rema e dê-lhe remo sem parar,
Ele imagina vendo o sol lá no horizonte,
Que é um dourado cor de fogo que ele não pode pescar.
(O pescador se vai, se vai,
Remando a chalana no Rio Uruguai...) 5 vezes