As flores não crescem mais no teu jardim,
e o frio pode te anestesiar,
Lagrimas não vão persuadir,
te conheço e não vou mais me sujeitar.
Tanto sofri pra atravessar a ponte que desliga eu de você.
Lembro, prometeu não me fazer chorar,
E em seguida, eu, soltar a tua mão.
Devia ter cometido mais erros,
ou não estar presente na hora de te ver sangrar.
Ilusão, queria estar tão longe.
Que houvesse o sol, fugir da escuridão,
encontrar teus pés e traze-la de volta.
Devia ter aproveitado esse meu ultimo inverno.
Ao menos te dizer o que tenho medo de falar,
Sinceridade nem sempre ajuda.
Preciso encontrar a saída deste lugar.
Quando precisou de sangue eu te dei o meu,
Pra não te ver sofrer costurei meus olhos,
Pra não te ouvir chorar dormi e tentei não acordar,
Quanto levei embora quando me confiou seus bens?
Quebrei minhas mãos pra te agradar.
Espere estou tentando encontrar o antidoto,
Daí então te descongelarei e vamos viver em paz.
Olho pro relógio e vejo hoje ele corre mais rápido,
Já que conheço o fim não quero rever o final,
Há tantos absurdos que guardei pra te contar.
Desta vez eu lhe peço pra ficar acordada.
Quero te ver sorrir antes de partir,
Segure a minha mão vou estar do teu lado,
Não importa o que ouve antes hoje estou aqui.
Por favor não quero te deixar ir,
Conto as migalhas pra reconstruir,
Não feche os olhos “ voltar a dormir”
Seu pulso está fraco, tente me ouvir.