Meu coração frio
reflete os espasmos da alma perdida
mergulhado em memórias profundas
escondido por trás da consciência
esmagando o medo invisível
bem embaixo dos meu pés
Torrentes de iniquidade
me levaram a profanação
Estando meus olhos abertos ou fechados
a realidade se distorce diante de mim
Exaustão e tristeza me cingiram novamente
o Mundo como conheço é só uma lenda
Com meus fundamentos desabando
por mais de 490 perdões
sem mais lágrimas a derramar
em uma espera agonizante
Imóvel e inútil
como carranca estendida no porão
esmaeço junto às trevas
Servido por um prazer enganoso
alimentando incredulidade
Manifestações impiedosas se movem
através dos príncipes das potestades do ar
que nunca negociam por valor algum
apenas te abatem pra tirar o que presta
Inquietação de quem foi contaminado
a carne embravecida
queimando em desespero
clamor injusto por justiça
Quase derrotado
sentindo o cheiro da humilhação
Se ainda há forças pra eu estar de pé
que seja pra tentar sentir a Verdade
Pois sou uma alma sem destino certo
como o pó diante do vento
E que venha Ela me retirar
de onde perdi as emoções
Torrentes de iniquidade
me levaram a profanação
Estando meus olhos abertos ou fechados
a realidade se distorce diante de mim
Exaustão e tristeza me cingiram novamente
o Mundo como conheço é só uma lenda
Que venha a Verdade Absoluta
e ensina as minhas mãos para a guerra
Expurga-me desse mundo doentio
até o dia da minha calamidade