Mundo lindo, maravilhoso, vamos todos comemorar
A miséria e a desgraça alheia e viva a globalização
Ainda somos colônia e se alguém aqui não percebeu
É o que véu da dita democracia anestesiou vocês
Fudeu! Vocês e eu num ‘vale a pena ver de novo’ da nossa submissão
Engolindo qualquer merda que nos é oferecido
Todo mundo hasteando a bandeira do partido dos patrão
Mundo lindo, admirável. Ganha quem chegar primeiro
Capitalismo deu muito certo, certo pra quem tem dinheiro
Subdesenvolvimento é um prato cheio, quem tem mais?
E nós vai levando essa merda nas costas, sustentando multinacionais
É o fim, pra tu e pra mim
Agora não tem mais volta, o sistema se instalou
Pra romper com esse contrato é só rasgando ele no meio, o bagulho vai se feio
Mas nós temos que aguentar
As conseqüências, a polícia, a covardia instalada e não adianta ficar em casa
Ninguém vai ter boi
Não tem boi, não tem boi
Não dá mais pra esconder
Uma dependência econômica e uma dívida absurda
Que reflete na tua vida, na tua filha, na tua morte
Mas se a gente tiver sorte esse cinza vai virar
Vermelho da cor do sangue
E quando fora hora ninguém mais vai segurar
Ninguém joga a toalha, ninguém dá passo pra trás
Nós morre junto e que se foda, assim se faz reviravolta nessa porra