Alarmes nos bancos e nos prédios reféns
Crianças famintas não dizem amém
Deputados se vendem, banqueiros pagam
E assim cresce o porco que explora seus escravos.....
Meninas nas ruas vendem o corpo,
E quando ficam grávidas, fazem aborto.
Um pobre miserável em seus últimos momentos
Vê na vitrine um tão sonhado alimento.
Não tem dinheiro vai morrer, não tem valor não é ninguém.
Conformado com a situação,
O pai se joga em um balcão,
O álcool faz esquecer os filhos,
Morrendo por falta de médicos....
Remédios, sonhos ,ideais,
Esperança, luz e um pouco de paz.