Ele se encontrava só com a sua solidão
E ela sempre acompanhada de tão boa vibração
Tinha um sorriso tão fácil e uma voz muito feliz
Tinha mais de mil abraços sempre a postos para dar a quem vem
Trazendo no olhar o peso leve do amor
Do amor de amizade ou do amor de amor do amor
Ele era um menino bom mas trazia tantas mágoas
Dos dilemas que enfrentou ainda restavam marcas
Parecia antipatia mas era só apatia
De alguém que traz em si alguns traços de agonia
Eles se diziam “oi” toda vez no elevador
Ela com sorriso aberto
Ele absorto e incerto
Ele inventava palavras
Ela fazia poema
Poderia um grande amor se deitar sobre esses dois
Mas o moço que cantei se encantou por sua dor
E foi ser um escritor
Um escritor profissional
E a moça que cantei se encantou por um ator
Um desses que é amador
Um desses que é amador
Um desses que é amador