Esvazia-me de mim
Pra que caiba mais de Ti
Dentro em mim,
Até os limites.
Santifica-me
Pra que, como espelho limpo,
Eu reflita
O brilho que há em Ti.
Não tenho luz própria,
Mas só a que vem de Ti.
Não tenho nada a Te ofertar;
Vem, derruba a minha casa
Pra depois edificar
Um palácio onde venhas
Tu mesmo morar.
Sei que habitas num alto e santo lugar,
Mas também ao lado do contrito e abatido,
Ó Alto,
Ó Santo,
Ó Supremo Arquiteto,
Vem, derruba a minha casa
Pra depois edificar.