Eu vejo em cada olhar
A dor e o sofrimento, jogados na calçada
Com medo de sonhar
Sem ao menos saber se vão acordar
Já deixaram de viver
Há muito tempo
(caidos no esquecimento)
O medo do amanhã
É uma lembrança
Que não ficou pra trás
Se for pra ser assim
Eu já não quero mais
Viver, quando não há
Se já não há esperança
Crianças a chorar
Desabrigadas tremem ao frio da madrugada
Insistem em esperar
Que ainda possam ver o Sol despertar
Já lutaram pra viver
Por muito tempo
(Fugindo do desolamento)
E o sonho de um amanhã
É lembrança
Que eles não têm mais
Se for pra ser assim
Eu já não quero mais
Viver, quando não há
Se já não há esperança
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