1973 - Maysa.
Vindo agora de uma lenda que se apaga,
Traz o corpo violentado
Por um deus que não afaga.
Por um mundo de entrega
Vai rompendo toda a trégua:
Já singrou a dor...
Foi perdendo o seu remo de boêmio.
Sua senda, antiga prenda
Sem cantigas foi morrendo.
Sua voz findou no espaço,
Onde o canto é utopia.
Sob um sol se fez tão gasto:
Já desencantou...
Companheiro, luta pelo amor sem mito;
Nada mais detém teu grito
Contra a redenção.
Canta forte por um mundo sem espanto
Lança livre o teu quebranto
Contra a solidão...
.....
Letra enviada por RUY MAURITY a:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos - SP
"Na Ciência, Fé Eterna!".
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