Aí está você, parada, estagnada.
Como uma estatua, segue em seu lugar
Com minhas fantasias quebro as correntes
Penetro tua mente, invado seu olhar
Farpas e espinhos do seu labirinto
Me fazem sangrar na hora de voltar
Vou chutando as pedras que entram no caminho
Faço teu castelo, com o que sobrar
Até que meus dedos quebrados toquem canções
Que me façam respirar, o ar gelado da escuridão
Teus lábios me levam, aonde os meus monstros
não possam me alcançar
Antes da glória a redenção
Perdido, abandonado, minha vênus de milo
Estagnado, te sigo só com meu olhar
As tuas correntes, prendem minhas fantasias
Penetro teu interior invado teu lugar
No teu labirinto, sangro o meu castigo
Minha oferenda para o teu altar
Caminhos de pedra, esse é meu destino
Faço o meu castelo, quando você voltar