Luz do sol no chão molhado,
acerolas temporãs,
som de vento no telhado,
cores mortas nas manhãs.
Fogem nuvens, passa o rio,
vão-se as cores do verão,
passa um tudo um calafrio
que me aperta o coração.
Tudo um dia vai-se embora
Tudo existe de passagem.
Mais que nunca sinto agora
que sou parte da viagem.
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