Isso como aquilo
Verde como mato, sulfato,
mulato como samba,
vermelha a cor do fato, de fato,
negra a corda bamba.
Doce como a mina, menina
Cristina entrega o coração.
Azedo como o medo, essa sina,
amarga a solidão.
Triste como seus olhos cacos,
de vidro a vida sem se dar
de ferro, se unidos, os fracos,
alegre há de ficar.