Mais uma
Aperta o rec primeiro e partiu
Que eu faço rap do jeito brasil
Pra quem assumi o que senti no peito
Pra quem não tem o lado esquerdo do peito vazio
Do que mais você precisa
Rio de janeiro em frente ao mar você medita
A poesia em cores você quer brisa
Fica de marola se deixar você levita
Voar, voar, sou livre pra voar
Você não perguntou mas eu tiver que falar
Por que? Ouvi que você tá solteira
Se procede eu não vou marca bobeira (não)
Você passa, eu paro
As vezes eu corro
Olha você é a Sheron Menezzes do morro
Taís Araújo, eu sou Lázaro Ramos
Seu corpo é tudo, é bárbaro, amo
E eu voo como pássaro mano
Sou carioca e você vê pela levada
E do jeito que ela veio deu pra ver que ela é ousada
Vou chegar no sapatinho pra comer pelas beiradas
Deixar eu te levar daqui
Vamo junto pra outro lugar
Onde eu posso me enrolar no seus caracois
E a gente possa namorar
Contigo eu perco o sono
Porque até um sonho meu não supera a vida real
O amor que era vento, bobo, sempre solto
E agora é um vendaval
(Mano, yeah)
Você me viu no palco com a rapa
Na tarde, na barra
Falou que eu tô sumido (que nada)
Te conheci nos arcos da lapa
E acabei virando alvo do arco do cupido
E o cupido não avisa quando solta flecha
Tem um anjo aqui perdido a uma hora dessa
Vagando pela pista,sem destino
Mas eu posso ser seu taxista clandestino
Vamo reviver o romance
Dona Zica e Cartola
Se você me der uma chance nossa fita desembola
Ainda é sexta, até domingo me namora
Com o corpo da Valesca eu te tiro da gaiola
Quem é bamba de Madureira
Não fica de bobeira no samba de gafieira
Uva, viva, musa, diva
Castiga teu preto, abusa, pisa
Deixar eu te leva daqui
Vamo junto pra outro lugar
Aonde eu posso me enrolar nos seus caracóis
E a gente possa namorar
Contigo eu perco o sono
Porque até um sonho meu não supera a vida real
O amor que era vento, bobo, sempre solto
E agora é um vendaval
Deixar eu te leva daqui
Vamo junto pra outro lugar
Aonde eu posso me enrolar nos seus caracóis
E a gente possa namorar
Contigo eu perco o sono
Porque até um sonho meu não supera a vida real
O amor que era vento, bobo, sempre solto
E agora é um vendaval