Ê..., ê ô...
Ê..., ê ô...vida de vaqueiro
Ê..., ê ô... é ser sempre um guerreiro (bis)
Eu fico lembrando
Com dor no coração
Quando a seca castigava
Ou castiga meu sertão
Eu levava minha boiada
Pros lados do Sul
Pra não ver meu gado
Comido por urubus (bis)
Ê..., ê ô...
Ê..., ê ô...vida de vaqueiro
Ê..., ê ô... é ser sempre um guerreiro (bis)
É nessa hora
Que dá nó no coração
De qualquer vaqueiro
Que vive no sertão
Cuidando do gado
Com muito amor
Mas quando a seca vem
Tudo perde o seu valor
Ê..., ê ô...
Ê..., ê ô...vida de vaqueiro
Ê..., ê ô... é ser sempre um guerreiro (bis)
Eu vou aboiando
Mas picando o coração
Tanto tempo dedicado
Dessa vida pelo gado
E ver tudo ser tirado
No suor de nossas mãos
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