O mundo anda mal das pernas, meu amigo
O mundo anda de muletas
É tanto ego, cada um no seu umbigo
É tanto ódio, tanta treta
A vida anda pelas ruas da sarjeta
Jogada pelo chão
O homem vende a alma por qualquer gorjeta
Para comer do pão
Que alguém amassou
Apostou alto, jogou
Perdeu a rota, tombou
Escravizado
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