Se ouço vozes e vejo imagens
Muito além da minha compressão
Se sinto coisas, outras presenças
Talvez em outra ocasião
Sei que iria chorar
Pedir ajuda de um Deus pagão
Mas estou só
Hoje sei que estou tão só
Medo do escuro já não tenho mais
Superar desvantagens já sei como faz
É importante ir a diante
Quando o fantasma vem me procurar
O Calafrio na espinha é sempre algo mais que o medo
A porta aberta no escuro eu sinto sempre mais
Que frio, um vazio
A loucura não se esquece jamais
Ouvindo vozes é difícil demais
Quem um dia irá dizer
Que não existe fantasmas perto de você
A loucura não se esquece jamais
Pessoas mortas já vivem entre nós
E quem um dia irá dizer
Que existe um fantasma dentro de você
Coisas medonhas, jardim sinistro
Ou uma outra aberração
Eu ouço vozes e vejo vultos
Vem me causando grande confusão
Ouço a criança chorar
Carros passando sem se preocupar
Mas hoje é tarde
Eu sei que é tarde
É absurdo eu acreditar
Que aquelas vozes vão silenciar
Indiferente, eu sigo em frente
O véu da noite vai me consolar
O Calafrio na espinha é sempre algo mais que o medo
A porta aberta no escuro eu sinto sempre mais
Que frio, um vazio
A loucura não se esquece jamais
Ouvindo vozes é difícil demais
Quem um dia irá dizer
Que não existe fantasmas perto de você
A loucura não se esquece jamais
Pessoas mortas já vivem entre nós
E quem um dia irá dizer
Que existe um fantasma dentro de você
Vou escrever poesias, vou gritar meu nome
Vou calar as vozes em minha cabeça
Aquele aviso sombrio não será o mesmo
Se eu escrever meu nome em sua casa nova
Serei como fantasma que todos veem
A loucura não se esquece jamais
Ouvindo vozes é difícil demais
Quem um dia irá dizer
Que existe um fantasma dentro de você
Que existe um fantasma dentro de você