Eu conheço o silêncio dessas águas
seguindo murmurando em oração
Elas sabem ver o céu pelo avesso
refletindo lá no fundo a imensidão
Compreendi a lonjura do caminho
das canoas que navegam tanto
Aprendi a remar como quem voa
passarinho a procura do seu canto
E hoje em minha voz flutua
essa imagem tão bonita
que eu não vou calar jamais
É como as águas navegando a lua
banzeirando sua luz infinita
no rebojo que o remo faz
Этот текст прочитали 113 раз.