O elevador parou,
Mas ele preferiu as escadas.
Na sombra de tantos prédios,
Temperatura,
Não tem remédio.
Não tem remédio.
Memória arrancada.
Engavetada.
Esquecimento chamado aos berros.
Desnorteada, já calejada,
A mente ferve e não lembra de nada.
Desceu a rua, chamou o táxi.
E percebeu que estava sem dinheiro.
Continuou a sua busca a pé.
Nem sabia o que buscava,
Ele nem tinha fé.
Quando a gente fica perdido,
Tudo perde o sentido.
É ferro, fogo e fogão
Quando tudo perde o sentido,
A gente fica perdido.
É sangue, sebo e sabão
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