Raciocínio Agressivo - Soldado do Crime, Entre Velas Тексты

A cena é triste soldado não enxergo final feliz
Só um corpo vitimado do assalto frustado de uma biz
Na quebrada onde a fé foi posta na quadrada
Com projétil de imbel perfurante na rajada

Basquete e os pano? e a fama com as muié
Se não for bandido nem vai que elas não quer tio

Eu sei é desse jeito se pá a fama é loka
Mas como vai arrastar deitado com três na boca
Não vai pô no corsinha colar no motel venus
Assinando um a4 trancado uma pá de tempo

Cadeia é mó veneno eu sei já vi relatos
Mas nada break a pistola de quem partiu pro arregaço
Ai tiozão ce não ver os truta de golfão
Quando é que eu vou ter com trampo escravo entregando bujão
Ta firmão vo dizer, porque vou atrás das notas
Pra ter carro do ano e comer várias xoxotas

A vida que ce quer neah? fama e muié na cama
Esquecendo da sua mãe a unica que te ama
Truta o crime é atalho pro seu caixão doado
O perito te espera só pra contar os buracos

A lágrima que cai quando seu sangue escorre
Não é do pm que incitou sua morte...
O coração da mãe que talvez essa dor não suporte
Foi lapidado em quadro de vang gogh...

Quem sabe sua vontade era ta na escola
Não no coito de crianças na praça cheirando cola
Mas o brasil esquece que de prato vazio
Gera outro bandido quebrando o brinks de fuzíl
Ou na fita do itaú ganhando o gerente
Catar a carga da preserve sair livremente
Perdoe deus por ter de matar, fazer chorar de dor
Pra dar pro meu pivete fralda, comida, cobertor
Vou te dizer na minha mão chega mais fácil uma traka
Do que um emprego decente de carteira fichada
Não to pra ser o monstro de fuga dos cu da civil
No dp tomar choque pra caguetar os que fugiu
Ou na mão do chefe do tráfico poque atraiu policia
Não assumiu o b.o tomou cinco in-pinando pipa
É quente mermo o crime ostenta ate os cordão de ouro
Quando cai ver que a cobrança sempre vem em dobro
O dinheiro que conseguiu, na fita da abys
Gastou bancando pó, drink's de whiskee na reggaenight
Agora na mão dos homi preso sem um centavo
Lava roupa faz faxina em troca de cigarro
Não abraçou a ideia de um trampo sem flagrante
Quis dar fuga da rp, matando comerciante

A lágrima que cai quando seu sangue escorre
Não é do pm que incitou sua morte
O coração da mãe que talvez essa dor não suporte
Foi lapidado em quadro de vang gogh

Não bastou ver seu parceiro morrer num dia frustado
Não conseguiu a vida sem gritar voz de assalto
Só pra ter da vitrine os billa-bong inédito
Sem lembrar dos truta que o crime mandou pro inferno
Pode pá não vou parar não vou rimar alegria
Vendo os mano aproximar seu velório a cada dia
Nos veneno, nos back, no crack e na farinha
Ver quem cresceu comigo como análise pra perícia
Setas indicando, perfurações no corpo
Dessa vez sem advogado pra te livrar de novo
Veja o sufoco do mano, que trampa de servente
Pra no final da vida não ser enterrado como indigente
Clima bom, santa rita, já vi vários cair
Luan, pulf, galeguinho, finado fio e ai?
Eu sei sobrou de vocês, boas recordações
Mas a vida que traçaram vos levaram pros caixões
Eu sei não era essa a ideia de conquista
Antes fosse puxar carroça pro resto da vida

A lágrima que cai quando seu sangue escorre
Não é do pm que incitou sua morte.
O coração da mãe que talvez essa dor não suporte
Foi lapidado em quadro de vang gogh.
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