Permansio MC's - A vida continua Тексты

Penso e repenso o que seria mais difícil,
continuar vivendo nesse mundo ou preso em um hospício,
me acham louco por querer me envolver com RAP
falam que eu não tenho futuro me julgam como um moleque,
(pôh!)
sei o que é certo o que é errado, só deixo o meu legado,
me mantenho focado, como um soldado, fico armado,
pronto pra atirar em qualquer um que passa,
mundo louco, onde aqui presa é quem caça,
(me julgam!) essa hora que eu fico calado
por que o silêncio é uma arma na mão de um educado...
critico o crítico que nem sabe criticar,
que me criticar e nem sabe aonde quer chegar,
de grão em grão a galinha enche o papo,
então, de poupo em pouco no RAP já me destaco
eu tenho brilho próprio, meu verso não é opaco
vem bater de frente e tu já vai virar é caco
Isso sempre perpetua, tô representando a rua,
a mentira não aguenta e pra mim já se insinua,
o mal aqui recua, mas eu nem ligo, mano...
por que a vida continua...


e a vida continua independente de uma cela
e construa seu castelo independente de panela,
isso é PERMANSIO, nós temos talento mítico,
e eu moro nela, agora sou um residente fixo,
inteligente e artístico, artista que se instigou
à fazer musica e essa é pra quem me subestimou,
os mano dando uma força aquilo me animou,
então me levantei já como um vencedor
então traz tudo do bom e do melhor,
porque eu conquistei isso com o meu suor
e pra conquistar isso, mano, eu componho
não é que eu não durma é que eu vivo o meu sonho
acredito que o que move o homem é a vontade,
e pra quem mentiu eu digo que já vão tarde,
somos arquitetos de sonhos com toda a vida na mente,
com os verdadeiro do lado tocando a vida pra rente


Na mente do poeta só confronto, meu templo, meu centro, minha paz,
assim me segue meus passos, meus erros, meus traços,
o efeito já não tem mais,
foi! já não vem mais,
ta pouco !? não aguento mais...
e se teu bem for mal ? finjo que é normal,
sinto que é formal, cadê o sol essas horas,
o escuro da mente angustia madruga à fora,
a mente molda mudanças, causa as revoltas mundanas,
a vida continua... fechou vam'bora!
eu mais três malucos, junto até caducos,
sábios matutos, sente o frenesi, na antítese,
coisa simples, cotidiano... mas vale muito,
lembro de anos que passaram, ficaram, marcaram, por que passaram ?
que levem com eles as dores que restaram


Algo novo que envelhece com o passar do tempo,
e ao envelhecer vem o saber e as lembranças vem com vento,
mas nem tudo é tormento pelo meu modo de ver,
pois se a dor me atingiu faço dela o meu prazer,
olha o menino, trazendo o clandestino,
eu atravessei fronteiras ninguém soube meu destino,
e eu continuo essa vida interminável,
a vida real que tudo parece inacreditável, instável,
preste à tudo desabar, em cima de costas que não podem carregar,
e eu me pergunto se devo parar, maaasssss,
se não tivermos chances aqui, talvez em outro lugar
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