Confusão armada,
Teatro natural
Mentir nesse mundo é o ofício de tantos
Pode ser por muito
Ou por algo banal
Mas o fingimento está posto ao fundo
É só fantasiar, às vezes,
Um verso que não há na história
Vem logo um dedo duro a apontar
- ó o mentiroso lá!
Não, eu não vou me crucificar,
Por uma mentirinha a mais,
Pernas curtas são benvindas
Quando vestem "sainhas"
Todos tem um pouco,
Pode acreditar, ó
De um mentiroso
Se disser "eu não"
É como confessar
Todos tem um pouco,
Podem até negar, mas
De um mentiroso
Quem disser "não sou"
É bom, é bom desconfiar.
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