Nas quebradas da cidade
Gente menor de idade
Num presente sem futuro
Vira mula-sem-cabeça
No cabresto da mão-besta
Traficando seus bagulhos
Lá, quem vive esse dilema
Vira, parte do sistema
Tudo vê, e não faz nada
São reféns pagando a pena
Quando a alma é tão pequena
A ignorância é desejada
Toca tambor!
Chamando o velho e o moço
Ilumina!
A viagem de volta do fundo do poço
Toca tambor!
Cuida dos filhos do meu pai
Quem tem axé
Tropeça, balança mas não cai.
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