No cerrado vejo campos na pitomba o guabijú
Levo os trens nos peçuelos falam ocê eu digo tu
Ao som da viola caipira guitarreio acordes de milonga
E a garganta de fronteira canta livre sin que me peche sy oponga
(Quando o araguaia desmaia nas sombras do entardecer
É o velho rio Uruguai que passa pelas barrancas do meu viver)
Nessa mistura de vozes escuto meu coração
Se me perco entre as cordas me encontro na solidão
A razão me argumenta que é igual verde amarelo
Mas se a saudade me pede como dizer que não quero
Como evitar que ligeiro tal Martin pescador
Mergulhe dentro de mim e traga origens da flor
Como cortar-lhe as asas se as tenho livres no meu pensamento
E voa como a querência na ânsia eterna se sóis e ventos