Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou
O morro com seus barracões de zinco
Quando amanhece que explendor
Todo mundo te conhece ao longe
Pelo som dos seus tamborins
E o rufar do seu tambor
Chegou ô, ô, ô, ô
A Mangueira chegou, ô, ô
Copacabana, princesinha do mar,
Pelas manhãs tu és a vida a cantar...
E, à tardinha, o sol poente
Deixa sempre uma saudade na gente...
Copacabana, o mar eterno cantor
Ao te beijar, ficou perdido de amor
E hoje vivo a murmurar
Só a ti,Copacabana, eu hei de amar
Param, param, para-ra-ram,
Param, param, para-ra!
Vento do mar no meu rosto e o sol a queimar, queimar.
Calçada cheia de gente a passar e a me ver passar,
Rio de Janeiro,
Gosto de você,
Gosto de quem gosta,
Deste céu, deste mar, desta gente feliz.
Bem que eu quis escrever um poema de amor
E o amor
Estava em tudo que eu vi,
Em tudo quanto eu amei.
E no poema que eu fiz
Tinha alguém mais feliz que eu.
O meu amor,
Que não me quis.
"Os Cariocas de 400 bossas"