O arroz que se planta se colhe
O amor que se planta se colhe
O que vai volta um dia mais forte
O que fica escondido explode
O feijão que se planta se colhe
Solidão que se planta se colhe
Se fugir a estrada te escolhe
E o destino também não dá mole
Ao redor pra onde quer que se colhe
A saída é uma porta eu encolhe
Aflição que se planta se colhe
Algodão que se planta se colhe
Se cair nessa chuva se molhe
Sempre há sede pra dar mais um gole
Toda culpa se planta e se colhe
Na garupa do tempo que corre
Cada grão que se planta se colhe
Furacão que se planta se colhe
Cada um inaugura sua prole
Pedra dura procura água mole
Tudo vem quando o tempo é propício
Todos têm sua porção precipício
O que sabe não busca sentido
O que sobe retorna caído
Ilusão que se planta se colhe
Confusão que se planta se colhe
Num segundo o desejo te engole
Só não corre esse risco quem morre
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