Tão perto da mentira e tão longe da verdade
Um doente terminal vivendo na insanidade
Status social, miséria e doutrinação
Transpirando ilusão
Fútil ignorância, seu castelo vai ceder
Imbecilidade alheia envenenando todo o ser
Vivendo de mentiras, existindo pra agradar
Sua vida resume ao nada
Eu não quero ser o que você quer ser
Seu universo é aquilo que você quer ver
Eu não quero crer no que você quer crer
Não quero, me recuso a ser um ser como você
Vendida consciência, morto, sem opinião
Servo obediente, na coleira, sem razão
Fantoche de madeira, sem vontade de pensar
Discurso subliminar
Palavras de sorte, indiferença calculada
A vida que tu leva não te levará a nada
Legado permanece, passageiro apodrece
E você logo se esquece
Eu não quero ser o que você quer ser
Seu universo é aquilo que você quer ver
Eu não quero crer no que você quer crer
Não quero, me recuso a ser um ser como você
Não vou ouvir o que tem a dizer
Não me interessa ser o mesmo que você
O infinito é mais do que se pode ver
Não quero ser você
Nâo vou ouvir o que tem a falar
Coroa arranhada nunca irá brilhar
Por dentro se é mais do que se pode ver
Não quero ser como você