Um sinal, vitrine viva
Gente que não mente a estupidez,
Feto do seu mundo da razão, quem governa
Não é o sol, nem a chuva
Gente que não sente o amanhecer
Preste pra gastar o anoitecer
Um dia vai ver que é um perdedor
Tem seu poder, não de um vencedor
Um sinal, a criança perdida
Gente que não pede pra nascer
Mata sua fome com as mãos, quem espera
Luz de um sol, a água da chuva
Gente que da chuva faz um sol
Que enxerga luz na escuridão
Um dia vai ver que é um vencedor
Sem perder, toda luz do sol