O sistema encontrou
Um fusca parado esquina
Cheio de cocaína
E desconfiou
Que talvez fossem os feudais
Nos trazendo os seus pais
Mas tudo derrepente
Foi salvo por um sapo
Um sapo de JAH!
Mas que vergonha, que vergonha
Dona cegonha
Nos trazendo suas plantas
Lá de Sapucaia do Norte
Onde tudo que se planta cresce
Em árvores silvestres
Mas passando por um pássaro
Que me disse que eu era louco
Eu não dei bola
Baixei a cabeça e fui embora
(Nós temos que acabar)
Nós temos que acabar
Com a prefeitura (que loucura)
Nosso agentes infiltrados
E escondidos com suas seringas
De cura ao feudalismo passivo
Quem foi que pegou
Minha caneta aqui de cima da mesa
Eu já to ficando louco
Que pipoco
Pipoco é pouco
Tomar água de coco
Eu vou
Eu vou cortar as plantas em pedaços
E andar de pés descalços
Porque eu sou fora da lei
A sua lei, a minha lei, a nossa lei
Quem foi que fez ?
Eu vou dizer pra vocês
Vocês não sabem
Quem é Batima
Eu não sei que é Fatima
Bernardes, que perigo
Meu umbigo é de metal
Até parece com aquele do Senhor Feudal
Minha janela e meu carro
Estão quebrados, não posso me locomover
Em locomotivas ao espaço siderúrgico mental
É tudo uma questão
De ter Jah em sua cabeça
E a caverna do dragão (meu irmão)
Não vá
Á um mundo paralelo
Onde tudo mundo usa chinelo
Feito de martelo
Isso é arriscado, que pecado
Mal feito é mal ditado
E como se eu tivesse nas nuvems deitado
(E NÃÃÃÃO)
não é alucinação
Isso é apenas uma benção daquele poderoso
Que se chama JAH! (JAH!) (JAH!) (JAH!) (JAH!)