O Homem Negro e Carla Colvara de Sá - Endoida Mermo Тексты
Ouve o som que vai rolar
O negro vai cantar
Criolo doido
Endoida,endoida,endoida mermo.
Ouve o som que vai rolar
O negro vai cantar
Criolo doido
Endoida,endoida,endoida mermo.
Afro brasileiro cultura ancestral
Mudou a cara do rap nacional
Criolo doido.
Nós os andarilhos, caminhamos pela estrada da vida
Em busca da felicidade.
Uma busca incessante
Entre pedras e espinhos
Machucando os pés, descalço, defermados,cansados
De tanto pisar nesse chão.
Brota flores entre as rochas duras e frias
A gotejar sobre elas,
Lágrimas, como pingos de chuva que escorrem das nuvens
Devolvendo a beleza, perdida na dor
Impresso em trilhos, as pegadas no chão do andarilho
Que caminha para algum lugar
Sem rumo de chegar!
Ouve o som que vai rolar
O negro vai cantar
Criolo doido
Endoida,endoida,endoida mermo.
Ouve o som que vai rolar
O negro vai cantar
Criolo doido
Endoida,endoida,endoida mermo.
Saí da frente o fogo vai queimar
O rap é minha alma, estou pronto pra tirar
O homem negro poesia marginal
O meu texto envenenado ele pode ser mortal
Gueto,quilombo,maloca,favela
O povo oprimido entre becos e vielas.
Acesso limitado, a arte e a educação
E muito acesso ao swing do povão
A juventude na favela de quebrada
Geração, quebradeira alienada
A vida dura estabelece a condição
Vivemos na cultura da massificação
É assim que acontece aqui no gueto
Venha ver meu irmão pode crer então.
Não existe amor em sp
Pode crer meu irmão, pode crer a rima é pra vc!
Ouve o som que vai rolar
O negro vai cantar
Criolo doido
Endoida,endoida,endoida mermo.
Ouve o som que vai rolar
O negro vai cantar
Criolo doido
Endoida,endoida,endoida mermo.