Empilhadeiras não montam verdade.
Cores reluzem a incerteza da realidade.
Olhos que não falam...
Olhos de insanidade.
Olhos que não falam...
Olhos de insanidade.
Eu perdi minha mente em algum lugar
Entre a incerteza e a lucidez.
Eu afoguei minha cabeça em vinho vulgar,
Para amargar tudo que o ego fez.
Eu quis dançar ao redor da fogueira
Queimando neurônios de razão.
Apaguei a memória mais verdadeira,
Para não acender a vela da tentação.
Eu caminhei sem sair do chão,
Entre nuvens de doce algodão e suor.
Eu sangrei em lágrimas de emoção,
Mas ao fim como todos loucos, estou só.
(Mas ao fim como todos loucos, estou só.)