Olhando o mar
Eu posso viajar
Em retas e caminhos
Que talvez eu possa estar
Sei lá, se pá
Poder me encontrar
Com certos desafios
Que a vida vem me dar
Pra indagar e entender
Confabular, desenvolver
Falando algo de verdade
Sempre em busca do crescer
Sua decência pessimista
Singela e dirigida
Enquanto sigo andando
Recriando outras brisas
Me despeço vou para estrada
A vida me escolheu pra ser
O degrau dessa escada
Aqui vou conseguir crescer
Não volto mais pra casa
Assim eu desejei viver
Seu castigo
No céu da babilônia
Incêndio em alto mar
Ascende a vela
Pro caminho iluminar
Não vai passar batido
Se tu enfraquejar
Se abre demais com a lingua
Você vai se engasgar
Eu procuro elemento
Alimento imortal
Que seja puro, verdadeiro
Licito e real
Que seja por um momento
Em prol de um ideal
Que seja pra um futuro
Eu aprendi a não aceitar
Aquilo que eles chamam de destino
E a minha fé não será
Meu castigo
Do lado de fora vejo a desmotivação
O nome da gaiola sugere alienação
Já dizia Luther King, e o povo é muita gente
Do seu lado vem surgindo um monstro emergente
No país da ficha limpa ninguém pode lhe deter
Tem as dicas tem os planos melhor se entreter
Dá o foco quem suspira família bate no peito
Na sua veia vai pulsando o sangue de sujeito
Eu aprendi a não aceitar
Aquilo que eles chamam de destino
E a minha fé não será
Meu castigo
Eu aprendi a não aceitar
Aquilo que eles chamam de divino
E a minha fé não será
Meu castigo