Não sou de ferro
E nem você, não dá mais
A gente sabe o óbvio até demais
Mas sempre sobra uma ponta de esperança
Em você
E, desta vez, nada ficou
Não sou de ferro
E nem você, não dá mais
Nem todas as canções vão nos salvar
Poema ao fim da noite vira poesia vulgar
Mas sempre sobra uma esperança
Somente uma solução
Reabre todas as portas
E a gente sempre pressionado contra a parede
Por essas mãos invisíveis
Não sou de ferro
E nem você, tudo bem
Os erros fazem parte do jogo
Mas sempre sobra tempo para todos os acertos
E, desta vez, tempo demais
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