De manhãzinha, quando o galo canta,
eu me levanto para ir pra roça.
Enxada ao ombro, vou lá pro café,
deixo Rosinha cuidando da choça.
Vou capinar aquele mato duro
que está matando a minha lavoura.
E bem baixinho, mas, com devoção,
eu vou rezando a minha oração:
Meu Deus, meu Deus,
não mande a geada, não! ( Bis )
Se meu café crescer assim, bonito,
ano que vem eu vou poder comprar
aquelas coisas que, lá na cidade,
minha família vive a namorar.
Enquanto a enxada vai partindo o mato
e o suor escorre do meu rosto,
e bem baixinho, mas, com devoção,
eu vou rezando a minha oração:
Meu Deus...