Por essa estrada não passo.
Por esse rio me afogo.
Prudente, piso no raso
e não mergulho no escuro
do seu rumo,
do seu leito,
dos seus olhos,
do absurdo,
da saudade,
da verdade,
dos desejos,
do seu beijo.
Seu gosto mel tem amargo.
Seu riso, um jeito de mundo.
Mas nessa estrada não passo,
eu não enxergo o fundo.