Um teto branco antes de fechar os olhos
Pode servir de tela para o que vou sonhar
Inevitável ir de encontro ao que passou
Durante o dia mais o que nunca vou lembrar
Pós-operatório, caminhada, mãos
Seus pés quero tocar
Reis, vitórias, antena das seis, das oito
Ou se informar!
Não...
Não quero mais acordar sem saber o que foi
Que aconteceu com aquela ruiva do seu querer
Um trocadilho: belos seios pra depois
Insanidade ao escrever o que não mais sei
Sonho
Seus sonhos dizem não
Sonho seus sonhos sem sua permissão
Como sonhos que não queremos não!
Inevitável ser a tela pra quem lembrar
Daquela ruiva, cujo os seios nunca passei
Sabendo, ao acordar, durante o dia caminhar
Insanidade pra escrever o que ainda não sei