Moacir Laurentino e Sebastião da silva - Nordeste de Ontem e de Hoje Тексты

Quem conheceu o nordeste
Há muitos anos atrás
No tempo dos meus avós
E da infância dos meus pais
Pode observar que ele
Está diferente de mais

Esse nordeste que traz
Em si desenvolvimentos
Tem mesmo se transformado
Com vários melhoramentos
Mas foi a faixa de terra
Que já viu mais sofrimentos

Ouve difíceis momentos
Quando nossos fazendeiros
Famílias e moradores
Viviam em desesperos
Com invasões e ataques
Dos grupos de cangaceiros.

Mas os homens verdadeiros
Tomaram a decisão
De mandar destacamento
Companhia e batalhão
Pra garantir o sossego
Das famílias do sertão

Antigamente o sertão
Nos anos de sofrimento
De crises e grandes secas
O sertanejo sedento
Ia de pé com cem léguas
Comprar o próprio alimento

Mas o desenvolvimento
Nos trouxe grande vantagem
Rápidos meios de transporte
Em qualquer quilometragem
E as estradas asfaltadas
Apressam mais a viagem

O sertão foi à imagem
Da antiga escuridão
Que era difícil energia
Nas cidades do sertão
Que só nas grandes cidades
Havia iluminação

Mas a mecanização
Nos deu eletricidade
Nas fazendas e engenhos
E tudo quanto é cidade
Dando com isto ao nordeste
A maior prosperidade.

Já houve dificuldade
No sertão pra se aprender
Que era a coisa mais difícil
Nosso povo aprender ler
Que faltava em nosso meio
A viva luz do saber

Mas hoje pra se aprender
Não há mais dificuldade
Temos grupos escolares
Em todas localidades
E vários graus de ensino
Em quase todas as cidades

Temos outras novidades
Que de minha parte louvo
Como o projeto minerva
Montando um esquema novo
Dando aulas pelo radio
Ensinando ao nosso povo

Pois eu mesmo me comovo
Vendo este quadro em geral
Adultos analfabetos
Aprendendo no MOBRAL
E os velhos aposentados
Ganhando do FUNRUAL

Temos na zona rural
Bons açudes e barragens
Projetos irrigações
E as estradas e rodagens
E a torre da Embratel
Transmite sons e imagens

Com essas e outras vantagens
O nordeste se projeta
Vamos om toda alegria
Para a redenção completa
É este o ponto de vista
Do nordestino poeta
Этот текст прочитали 127 раз.