Estamos todos feridos/ Estamos todos marcados
Estamos quase vencidos/ Mortos, escravizados
Batalhamos no peito, na força,na raça
Mas cassando a vida somos a própria caça
Somos escravos do pão por sermos filhos da massa amassada,
sofrida, excluída, sem graça
E a gente planta mas gente não colhe
A gente colhe mas a gente não come
E gente morre de cede e de fome
E nem somente de pão vive o homem
Somos ceres humanos porque não igual
Só fazemos o bem
Porque tanto mal?
Estou chateado, estou revoltado
com a sociedade governamental
Estamos sempre em baixo do primeiro degrau
Cansados de sustentar esta pirâmide social
Ah como é duro não ter e ter que dar a quem tem
Ser as colunas da vida de um mundo tão além
Além de tudo de nós além de um povo sofrido
Pobre, inreconhessivel zé ninguém
Só temos duas mãos e mundo pra construir
Uma nação pra cuidar nada mais e daí
Porque não temos vez porque não temos voz
Porque ninguém dá uma chance pra nós
Somos ceres humanos poque não igual
Só fazemos o bem poque tanto mal?
Estou chateado, estou revoltado com a sociedade
governamental